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<< Voltar 01/06/2020
Enfraquecimento do setor imobiliário preocupa varejo de materiais de construção

Há muito tempo se sabe que um dos principais indutores de desempenho das vendas do comércio varejista de materiais de construção é o setor imobiliário. Avança-se da análise óbvia do impacto da indústria da construção civil a esse segmento varejista. A venda do imóvel novo, por exemplo, traz consigo uma gama de consumo para melhorias, adaptações e customizações do imóvel por parte da família antes e durante sua mudança à nova planta domiciliar. Tal cenário nos impõe um desafio de acompanhar a conjuntura do setor imobiliário em tempo real, para captar tendências e possibilitar planejamento. Ainda mais em um ambiente de quase total imprevisibilidade, trazida pelo forte impacto do alastramento da Covid-19 e do necessário isolamento inerente a ela.
Dados do Secovi SP (Sindicato da Habitação) nos mostram dois cenários preocupantes na Região Metropolitana de São Paulo. O primeiro indicador, de lançamento de novos imóveis residenciais na RMSP, apresenta que em abril foram lançadas 2.004 unidades. A despeito de uma estabilidade em relação a março (2.078 unidades), o número é abaixo ao registrado em fevereiro (2.265 unidades) e bem inferior a abril de 2019 (3.464 unidades). Na cidade de São Paulo até houve aumento de 8% no lançamento de imóveis entre março e abril, mas as pouco mais de 1,9 mil unidades lançadas em nesse último mês significou uma queda de 44,5% em relação a abril do ano passado.
Número ainda mais preocupante trazido pelas estatísticas do Secovi SP é o de vendas de imóveis residenciais novos na Região Metropolitana de São Paulo. Em abril de 2020 foram vendidas 2.406 novas unidades, -27,6% em relação a março, -55,2% em relação a fevereiro e -18,6 na contraposição ao quarto mês de 2019. Somente na cidade de São Paulo houve queda de 28,3% das vendas na comparação mensal e de 27% na oposição anual.
Não há como fugir da avaliação evidente dos impactos do novo coronavírus no ambiente econômico e da dificuldade trazida pelo distanciamento social para apresentação dos imóveis, negociação e visitação a estandes. Fora o principal ponto de avaliação, a própria conjuntura econômica de severa dificuldade aos condicionantes do consumo das famílias, como emprego, renda, endividamento e inadimplência. De toda forma, mais um sinal de alerta aos empresários do varejo de materiais de construção, ainda que das estatísticas trazidas, algumas oportunidades a quem se mantém alerta ao setor imobiliário de unidades com dois dormitórios (ou menos), com baixa metragem (abaixo de 50m²) e valores de até R$ 240 mil.

Fonte: Sincomavi
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